terça-feira, 23 de março de 2010

Ilha de Pascoa


Resumo da apresentaçao do dia 22 de Março de 2010
ILHA DE PÁSCOA (EASTER ISLAND)
Introdução
Neste trabalho, falaremos um pouco sobre a Ilha de Páscoa, também conhecida como Rapa Nui. Abordaremos os principais pontos deste assunto, como sua localização, formação geológica, o misticismo que envolve a história da ilha, a organização social dos primeiros habitantes, os impactos ambientais causados por esse tipo de organização, a readaptação da população após tais impactos e também faremos um link com outras sociedades que tiveram o mesmo destino do que Páscoa, como os maias, que, também envolvem certo mistério em torno de sua existência.

Localização
A Ilha de Páscoa é o pedaço de terra habitado mais isolado do mundo. Partindo da ilha, quase nada pode ser visto num raio de aproximadamente 4000 km! Ela é como um pequeno ponto no meio do Oceano Pacífico. Está localizada a 27° 09' de latitude Sul e 109° 27' de longitude Oeste. As terras mais próximas são a costa do Chile, que fica a 3700 km a leste e as Ilhas Pitcairn, na Polinésia, a 2000 km a oeste. Esta localização da a Ilha de Páscoa um clima ameno.
Hang Roa é a capital da Ilha, que é uma província chilena. Segundo o senso de 2002, em lá vivem 3304 habitantes, o que corresponde a 87% da população de toda a ilha. Esta é a única cidade da ilha, e nela localiza-se o Aeroporto Internacional de Mataveri.

Colonização
Existem provas de que os insulares de Páscoa eram típicos polinésios vindos da Ásia, e não da América do Sul, como a língua falada pelos habitantes quando a ilha foi descoberta em 1774, que era um dialeto muito próximo ao conhecido como mangarevano. Anzóis, arpões, limas de coral e outros instrumentos eram tipicamente polinésios. Quando o DNA de 12 esqueletos humanos enterrados nas plataformas de pedra de Páscoa foi analisado, todas as amostras provaram ser de origem polinésia, pois algumas características não se apresentam em nativos americanos.
Por volta de 1200 d.C., durante um dramático surto de exploração marítima, os polinésios atingiram cada pedaço de terra habitável no oceano, que tem seus ângulos no Havaí, na Nova Zelândia e em Páscoa.
Os historiadores acreditavam que todas as ilhas polinésias haviam sido povoadas por acaso, como resultado de canoas desgarradas repletas de pescadores, contudo, a maior parte da Polinésia foi povoada de leste para oeste, direção oposta a dos ventos e correntes que prevalecem no Pacífico. As transferências de plantas e animais deixa claro que a ocupação foi planejada pelos colonizadores, que se preocupavam em trazer de suas terras de origem produtos considerados essenciais para a sobrevivência da nova colônia.
Os pontos de partida mais prováveis para a colonização de Páscoa devem ter sido Mangareva, Pitcairn e Henderson, que ficam a meio caminho entre as Marquesas e Páscoa. Em 1999, uma canoa a vela polinésia reconstruída, conseguiu atingir Páscoa vindo de Mangareva após 17 dias de viagem. Apesar de a ilha ter apenas 14 quilômetros de diâmetro, os polinésios conseguiam identificar uma ilha muito antes desta tornar-se visível, a partir da observação de bandos de aves marinhas que se afastavam em um raio de até 160 quilômetros da terra para se alimentarem.
Os próprios pascoenses tem uma lenda que diz que o líder da expedição que povoou a ilha foi um chefe chamado Hotu Matu’a, que navegava em uma ou duas grandes canoas.
O arqueólogo Roger Green sugere que as populações de muitas outras ilhas polinésias mantiveram contato entre si através de viagens regulares de ida e volta entre as ilhas após a sua descoberta e colonização inicial baseando-se em semelhanças entre alguns estilos de ferramentas de Páscoa e Mangareva de uma época séculos após a colonização de Páscoa. Alguns instrumentos de pedra cuja composição química é característica de uma ilha foram descobertos em outras ilhas, mas nenhuma pedra de origem pascoense foi encontrada em outra ilha ou vice-versa. Assim, os habitantes de Páscoa podem ter ficado completamente isolados do resto do mundo durante os 1000 anos que separam a chegada de Hotu Matu’a da chegada de Roggeveen.
A literatura publicada sobre Páscoa frequentemente menciona possíveis provas de colonização entre 300-400 d.C., porém, os especialistas questionam cada vez mais tais datas tão remotas. As datações mais precisas situam a colonização por volta de 900 d.C. decorrentes datações radiocarbônicas.
As estimativas populacionais da ilha variam de 6 mil a 30 mil, o que dá uma média de 35 a 176 pessoas a cada quilômetro quadrado.
A primeira estimativa confiável feita na ilha, 2 mil pessoas, foi feita por missionários em 1864, logo depois de algumas epidemias de varíola, o seqüestro de cerca de 1500 insulares por navios de escravos peruanos em 1862 e 1863 e um colapso populacional iniciado no século XVII. Portanto, é impossível que a população pós-varíola de 1864, de 2 mil pessoas, represente o resíduo de uma população pré-varíola, pré-sequestro, pré-outras-epidemias, pré-colapso-populacional de apenas 6 a 8 mil pessoas.

Geologia
Rano Raraku é uma cratera vulcânica circular que possui cerca de 550 metros de diâmetro, possuindo uma planície do lado externo na costa da ilha onde na borda da cratera existe um lago pantanoso. Páscoa é uma ilha vulcânica, seu território tem a forma triangular. Sua origem consiste em três vulcões que emergiram do mar um junto ao outro, em tempos diferentes, e têm estado adormecidos ao longo da história de ocupação da ilha. O mais antigo deles é o Poike, que entrou em erupção há cerca de 600 mil anos, formando o canto sul do triângulo. A subseqüente erupção deu origem ao Rano Kau, o segundo a emergir, formando o canto sudoeste da ilha. Por último, a erupção do Terevaka, localizado no canto norte do triângulo e que sua lava liberada cobre hoje 95% da ilha. Ocupa uma área de 170 km2 e sua elevação é de 510 metros. A sua topografia é suave, sem vales profundos, exceto suas crateras e encostas íngremes e cones de escória vulcânica. Seu clima, embora quente para os padrões europeus e norte-americanos, é frio para os padrões da maioria das ilhas da Polinésia. Tanto que plantas importantes, como o coco (introduzido em tempos modernos), não se desenvolvem bem na ilha, e a fruta-pão (também recentemente introduzida), sendo Páscoa um lugar ventoso, cai do pé antes do tempo. Além disso, o oceano ao redor é demasiado frio e não permite a formação de recifes de coral, tornando a ilha deficiente tanto para peixes e moluscos associados aos atóis de coral, como para peixes em geral (de todas as espécies de peixe existentes, Páscoa possui apenas 127). Todos esses fatores resultam em menos fontes de alimento. Além do que, a chuva – cuja precipitação média anual é de 1.300 mm, aparentemente abundante, infiltra-se rapidamente no solo vulcânico e poroso da ilha. Há, portanto, limitação de água potável. Somente com muito esforço os insulares obtêm água suficiente para beber, cozinhar e cultivar.


Organização da comunidade
A sociedade de Páscoa era dividida entre chefes e plebeus, configurando uma acirrada divisão de classes sociais. Os membros da elite viviam em casas chamadas Hare Paengas, em forma de canoas longa e estreitas viradas de cabeça para baixo, geralmente com doze metros de comprimento, feitas com três camadas de palha e piso em pedras basálticas. Os plebeus construíam suas modestas moradias no interior da ilha, junto aos galinheiros, hortas e valas de lixo. Sobreviviam da plantação de bananas, taro ou inhame, cana-de-açúcar, amora e da criação de galinhas. Os ensopados de carne de ave, focas, tartarugas marinhas e grandes lagartos abrilhantavam os banquetes dos insulares. Todos os alimentos eram cozidos em fogueiras, cuja lenha advinha das grandes árvores, hoje extintas. Estes polinésios eram mestres na arte da navegação e da tecnologia de fabricar canoas à vela.

Doze clãs formavam a população de Páscoa e competiam para superarem-se na construção das estátuas e plataformas, tomando a forma de uma luta feroz. Contudo, os territórios eram integrados a um chefe supremo, por meio da religião, da política e da economia. Assim, curiosamente, a integração social se dava pela necessidade do uso dos recursos naturais divididos ao longo dos doze territórios. Outro exemplo da integração entre os clãs rivais eram as estátuas de pedra que para serem transportadas, precisavam percorrer quase todos os clãs, o que forçava os insulares a se unirem para manter a sua sobrevivência.

Ainda nos dias de hoje, podem ser encontrados cerca de 300 Moais, grandes estátuas de pedra, em Páscoa. Essas estátuas estão voltadas para dentro dos clãs e não para a costa o que representa o poderio dos mesmos. Algumas dessas esculturas pesavam até dez toneladas, e chegaram a medir quatro metros de altura. Foram as estátuas a principal fonte de riqueza e poder, determinando a organização da sociedade pascoense. Estas construções e seu transporte exigiam um consumo muito elevado de recursos alimentares provocando um aumento significativo de sua produção. Para este processo eram necessárias cerca de 500 pessoas para o transporte de cada estátua, sendo que estas deveriam estar bem alimentadas, pois o esforço físico requerido nesta atividade era extremo, tal situação demandou maiores espaços para as plantações e a criação de animais se fez necessária, para que as atividades de construção e transporte acontecessem.

As práticas que culminavam na necessidade de consumo de alimentos acima do necessário perduraram por cerca de trezentos anos, acarretando grandes alterações ambientais. Alem do consumo exagerado, muitas cordas grossas feitas de casca fibrosa de árvores eram necessárias para o transporte das estátuas e para o levantamento das mesmas. Trenós foram construídos com o objetivo de movimentar pedras e as próprias estátuas por entre a ilha. Dessa forma, muitas toras de madeira foram extraídas para este processo de transporte.


Impactos ambientais e readaptação da população
Os impactos se deram pelo aceleramento e abuso da exploração contínua dos recursos naturais, sem a preocupação com sua renovação, o que pode ser considerado um ecocídio , a devastação das florestas decretou diversas mudanças , com a falta de madeira o transporte doas moais, construção de casas, construção de canoas com as quais buscavam parte de sua alimentação como os golfinhos, que por sua vez precisam de combustível para o preparo de alimentos, o que também aos poucos foi acabando.Sem a cobertura de florestas o solo poroso da ilha sofreu uma grande erosão, deixando a terra exposta ao sol,chuva e vento, resultando na baixa da produção de alimentos.Com todas essas mudanças,adaptações tiveram que ser feitas, como a opção por enterro e mumificação dos corpos ao invés da cremação, buscou-se preservar os poucos arbustos que restaram, e em reflexo da falta de alimentos praticou-se a antropofagia. Outro fator que ajudou a piorar a crise foi à chegada de estrangeiros, trazendo epidemias e levando pascoenses como escravos.

Link com outras sociedades
Muitas outras civilizações do passado também têm história semelhante ao da Ilha de Páscoa, onde deixaram de existir de forma trágica por terem destruído seu ambiente.
Embora poucos saibam disso, a maior construção humana das Américas até o final do século XIX era o maior dos pueblos de Chaco Canyon, em pleno deserto do Novo México, erguido por volta do ano 900 por um povo conhecido por anasazi. Era uma maciça construção de cinco andares, 650 habitações e mais de 201 metros de comprimento por 95 de largura. Podia alojar cerca de 3.000 pessoas e consumiu em sua construção mais de 200 mil magníficos troncos de árvore de cinco metros cada um. E esse era apenas um dos vários pueblos similares construídos pelos anasazi. Imagine o quanto deve ter sido surpreendente para os conquistadores espanhóis descobrir aquelas gigantescas construções em pleno deserto, abandonadas havia séculos. Não havia mais nenhum vestígio dos anasazi, exceto referências a eles na cultura dos índios navajos (“anasazi” em navajo quer dizer simplesmente “os antigos”).
Por que fazer construções monumentais como aquelas, no meio do deserto, a centenas de quilômetros de qualquer coisa, e depois abandoná-las intactas? E de onde teria vindo toda aquela madeira usada na construção dos pueblos? A resposta veio do trabalho dos paleobotânicos que estudaram a vegetação passada de Chaco Canyon. A madeira tinha vindo dali mesmo. Quando os pueblos foram construídos, eram cercados não por um deserto nu, mas por uma gloriosa floresta de árvores decíduas e de pinheiros. Os anasazi formaram por séculos uma grande e rica civilização, com várias dezenas de milhares de pessoas. Com a expansão dessa civilização, as florestas foram sendo gradualmente desmatadas para agricultura e a fim de fornecer lenha para combustível e madeira para construção. A história daí em diante é contada em conjunto pela arqueologia e pelos vestígios subfósseis de vegetação, datados por radiocarbono. Os estudos mostram como os anasazi tiveram de ir cada vez mais longe para buscar madeira, percorrendo distâncias de até 80 quilômetros. Mostra também como eles lutaram bravamente para salvar sua agricultura da erosão sempre crescente do solo exposto pela remoção da cobertura florestal, fazendo canais de irrigação. Foi uma longa agonia, mas era uma batalha perdida contra os efeitos da devastação que eles mesmos haviam provocado. Ao fim de uns trezentos anos, os pueblos estavam no meio de um deserto hostil criado por seus próprios habitantes, que tiveram de abandoná-los. Ninguém sabe o que aconteceu com os anasazi depois disso.
Mas todos esses problemas ambientais não estão distantes de nós. Vamos nos preocupar com a nossa mata Atlântica, afinal de contas não queremos ficar sem água.
Registros da nossa história revelam que o sistema de abastecimento de água da cidade do Rio de Janeiro entrou em colapso já no início do século 19, de acordo com o livro "Floresta da Tijuca", publicado em 1966, pelo Centro de Conservação da Natureza, do qual também foram extraídas as informações descritas a seguir. Em 1817 e 1818 o governo baixou severas leis punitivas contra os desmatamentos dos morros para proteger os mananciais, pois naquela época já sabiam que essa era a solução para o problema, já que havia sido tentado de tudo: mudado os pontos de captação nos rios, ampliado os aquedutos etc. No entanto, as leis não eram cumpridas e as plantações de café avançavam os morros na região de mananciais, sendo a floresta da Tijuca a principal delas, que não chegou a ser totalmente destruída. Num relatório do ministro da Pasta de Negócios do Império, em 1850, é mencionado o seguinte: "Pequenos trechos dessas terras permanecem cobertos de mata primitiva, ao passo que a maioria das florestas protetoras dos demais mananciais da Tijuca já havia desaparecido, pondo em risco constante o abastecimento". Com a seca que assolou o Rio de Janeiro em 1844, o problema da falta de água agravou-se e, então, o governo decidiu tomar medidas mais concretas para proteger os mananciais. Neste ano, no relatório do ministro Almeida Torres, pedia-se, entre outras coisas, providências urgentes visando à conservação da mata Atlântica das Paineiras e da Tijuca, em toda a sua extensão das cabeceiras e vertentes dos rios Carioca e Maracanã. O ministro sugeria que se "proibisse eficazmente" a continuação dos desmatamentos. Houve, nesta época, reiteradas ordens expressas do Imperador para que a polícia imperial agisse com rigor contra os desmatamentos.
Entretanto, as ações mais significativas para proteger a mata Atlântica da Tijuca foram do ministro da Pasta do Império, Luis Pereira do Couto Ferraz, o Visconde de Bom Retiro, a partir do ano de 1854. Foi o Visconde de Bom Retiro que iniciou as desapropriações da área onde hoje temos a exuberante Floresta da Tijuca. Naquela época as desapropriações foram consideradas como a única maneira eficaz de se proteger os mananciais, já que as leis não pegavam.
Está registrado (em 1855) nos documentos deixados pelo ministro Bom Retiro: "A existência de tais propriedades particulares em tais paragens não só é uma ameaça constante à conservação das matas como prejudica grandemente a pureza das águas". Bom Retiro defendeu a floresta da Tijuca de forma apaixonada. Por ocasião de seu falecimento, o Imperador D. Pedro II disse as seguintes palavras: "Foi o homem de consciência mais pura que conheci em toda a minha vida". Obviamente, não está se defendendo aqui a desapropriações das áreas de mananciais. A intenção é apenas exemplificar que este tipo de preocupação não é nenhuma novidade surgida em nossos tempos. Contudo, não devemos repetir os erros dos habitantes da Ilha de Páscoa ou da civilização Anasazi.

Postado: Aline Mussilini

segunda-feira, 22 de março de 2010

Doc

http://www.leben-ausser-kontrolle.de/trailer_e.html
http://www.youtube.com/watch?v=XNhfK8kcwoM
http://www.denkmal-film.com/
http://www.leben-ausser-kontrolle.de/druckversionen_engl/index_e.html
http://www.archive.org/details/health_movies
http://dokumentarfilme.wordpress.com/2008/03/20/dokumentarfilme-online-zu-den-themen-ernahrung-gentechnik-tierhaltung/

Monsanto e seu 'Agente Laranja' no Vietnam (40 anos depois):





CMI
Post: Priscila

A Terra dos Homens Pássaros

Este é um artigo sobre Eram os Deuses Astronautas? - Capítulo VIII: A Ilha da Páscoa - A Terra dos Homens Pássaros , após sua leitura conheça alguns produtos relacionados.

Teriam os deuses abandonado os gigantes na Ilha da Páscoa?
Quem foi o deus branco?
Não se conheciam teares, mas assim mesmo cultivava-se algodão
A última compreensão do homem


OS PRIMEIROS navegadores marítimos europeus, que no começo do século XVIII chegaram á
Ilha da Páscoa não acreditaram no que seus olhos viam: nesse pequeno pedaço de terra, 3.600
quilômetros distante da costa do Chile, centenas de estátuas de dimensões imensas estavam
irregularmente semeadas por toda parte. Montanhas inteiras haviam sido moldadas, pedra
vulcânica, dura como aço, havia sido cortada como se fosse manteiga e dezenas de milhares de
toneladas de rochas maciças estavam deitadas em locais onde não poderiam ter sido lavradas.
Centenas de vultos gigantescos, alguns com 10 a 20 metros de altura e um peso que atinge até 50
toneladas, fixam ainda hoje provocadoramente o visitante, como se fossem robôs que estivessem à
espera de ser novamente postos em funcionamento. Originariamente, esses colossos usavam
chapéus; mas os chapéus também, a rigor, não contribuíam muito para determinar a origem
misteriosa das estátuas: esses chapéus de pedra, de mais de 10 toneladas de peso, foram
encontrados em pontos distantes dos corpos. Junto a alguns desses colossos, na mesma ocasião
foram encontradas plaquinhas de madeira, inscritas com hieróglifos singulares. Hoje, porém em
todos os museus do mundo, não se pode conseguir nem dez dessas plaquinhas e, das que ainda
existem, nenhuma inscrição até hoje foi decifrada.

As investigações de Thor Heyerdabl em torno desses misteriosos gigantes, deram como resultado
três períodos de cultura nitidamente distintos e o mais antigo dos três parece ter sido o mais
perfeito. Restos de carvão de lenha, que Heyerdahl encontrou, parecem datar de 400 anos depois de
Cristo. Não é comprovado que esses locais de fogueira e restos de ossos tenham qualquer relação
com os colossos de pedra. Em parede de rocha e beiradas de crateras, Heyerdahl descobriu
centenas de estátuas inacabadas; milhares de ferramentas para lavrar pedra - simples machados,
também de pedra - estavam espalhadas, como se de repente todos os artífices tivessem desistido do
trabalho.

A Ilha da Páscoa situa se a grande distância de qualquer continente e de qualquer civilização. A
seus habitantes, a Lua e as estrelas devem ter sido mais familiares do que qualquer outra terra. Na
ilha, território minúsculo constituído de pedra vulcânica, não crescem árvores. A explicação
corriqueira de que os gigantes de pedra teriam sido transportados para seus lugares mediante
cilindros de madeira também desta vez não é aplicável. A ilha também mal poderia produzir
alimentação para mais do que 2.000 pessoas. (Hoje vivem na Ilha da Páscoa algumas centenas de
indígenas.) Uma regular linha de navegação, que levasse alimentação e roupa para os escultores de
pedra na ilha, mal é imaginável na Antigüidade. Quem, pois, separou os blocos das pedreiras, quem
lavrou as estátuas e as transportou a seus lugares? Como foram elas - sem cilindros deslizadores -
movidas por quilômetros, sobre toda a espécie de barreiras? Como foram cinzeladas, polidas e
erguidas? E como foi colocado o chapéu, cuja pedra era originária de pedreira diferente da das
figuras?

Se, mediante viva imaginação, procura se figurar no Egito o trabalho de um exército de formigas
segundo o método "Õô-Aa", essa idéia, na Ilha da Páscoa, caí por terra, por falta de gente. Um
total de 2.000 homens em caso algum seria suficiente - ainda que trabalhassem dia e noite - para
modelar aquelas figuras colossais de pedra vulcânica, dura como aço, usando tão primitivas
ferramentas. De fato uma parte da população é provável que tivesse de cultivar os parcos campos e
dedicar se a uma pesca modesta; algumas pessoas deveriam tecer panos e fiar cordas. Não, 2.000
homens apenas não poderiam ter criado as estátuas gigantes. E uma população mais numerosa não
é imaginável na Ilha da Páscoa. Quem, portanto, realizou o trabalho? E por que foi ele realizado? E
por que ficam as estátuas todas na periferia da ilha, nenhuma, porém, no interior? A que culto
teriam servido?

Infelizmente, também nessa minúscula nesga de terra, os missionários ocidentais contribuíram com
sua parte para que as trevas dos tempos permanecessem; queimaram plaquinhas com caracteres
hieroglíficos, proibiram os antigos cultos religiosos e destruíram qualquer tradição. Por mais
radicalmente, porém, que aqueles piedosos senhores se dedicassem à sua obra, nem por isso
puderam impedir que os indígenas, ainda hoje, chamem sua ilha de "Terra dos Homens-Pássaros".
E a lenda, transmitida de boca em boca, reza que em tempos imemoriais aportaram homens
voadores e acenderam fogo. A lenda encontra sua confirmação em esculturas de seres voadores com
grandes olhos fixos.

Involuntariamente, certas relações entre a Ilha da Páscoa e Tiahuanaco nos vêm à mente! Lá como
aqui encontramos gigantes de pedra enquadrados no mesmo estilo. Os rostos orgulhosos, com sua
expressão fisionômica estóica, combinam com as figuras - aqui como lá. Quando Francisco Pizarro,
no ano de 1532, interpelou os incas sobre Tiahuanaco, disseram lhe que ninguém vira essa cidade a
não ser em ruínas, pois Tiahuanaco teria sido erigida na noite da humanidade. Tradições designam
a Ilha da Páscoa como "Umbigo do Mundo". Entre Tiahuanaco e a Ilha da Páscoa há uma
distância de mais de 5.000 quilômetros. Como, afinal, seria possível que uma das culturas tivesse
sido inspirada pela outra?

Quem sabe se aqui a mitologia pré-histórica pode dar nos um indício? De acordo com ela, o velho
deus-criador Viracocha era uma divindade antiga e elementar. Segundo tradições, Viracocha criou
o mundo quando ainda era escuro e sem Sol; ele cinzelou, de pedra, uma geração de gigantes;
quando esses lhe desagradaram, mergulhou os numa grande maré; depois providenciou para que
sobre o Lago Titicaca se levantassem o Sol e a Lua, a fim de que fizessem luz sobre a Terra. Sim, e
então - leia se com toda a atenção - teria ele formado, em Tiahuanaco, figuras de barro, de homem e
animal, e lhes teria inspirado vida; a partir dali, ele teria instruído esses seres vivos, por ele criados,
em língua, costumes e artes, a fim de, finalmente, voar com alguns para diversos continentes, que
eles deveriam habitar dali por diante. Depois dessa obra, o deus Viracocha teria viajado com dois
auxiliares para muitas terras, a fim de controlar como suas ordens seriam seguidas e a que
resultados levariam. No disfarce de um homem velho, Viracocha teria palmilhado Andes acima e ao
longo das costas, e, às vezes, aqui e acolá teria sido mal recebido. Uma vez, em Cacha, ele se teria
aborrecido tanto com a recepção que, repleto de ira, incendiou um rochedo, que começou a
queimar toda a terra. Aí, o povo ingrato teria pedido seu perdão, em seguida a que, ele, com um
único gesto, teria apagado as chamas. Viracocha teria continuado a viajar e distribuir
conhecimentos e conselhos. Em conseqüência, muitos templos lhe teriam sido erigidos. Na província
costeira Manta, finalmente, ele ter se ia despedido e, cavalgando sobre o oceano, teria desaparecido,
dizendo antes que pretendia voltar...

Os conquistadores espanhóis da América do Sul e Central depararam em todas as partes com as
lendas de Viracocha. Nunca tinham ouvido falar em gigantes homens brancos vindos de qual quer
ponto do céu... Cheios de espanto, souberam de uma raça de filhos do Sol que ensinavam aos
homens todas as espécies de artes e novamente desapareciam. E em todas as lendas que os
espanhóis ouviram contar havia a afirmação de que os filhos do Sol voltariam.

De fato, o continente americano é pátria de culturas muito antigas, mas a nossa ciência exata sobre
a América não tem nem mil anos. É completamente impossível imaginar se por que, 3.000 anos
antes de Cristo, os incas cultivavam algodão no Peru, embora não conhecessem, nem possuíssem
teares... Os maias construíram estradas, mas não faziam uso da roda, embora a conhecessem... O
fantástico colar de jade verde, de cinco voltas, encontrado na pirâmide tumular de Tical,
Guatemala, é um verdadeiro milagre porque o jade é originário da China... Incompreensíveis as
esculturas dos olmeques. Com seus belos crânios gigantescos, metidos em capacetes, só poderão ser
admirados nos locais em que foram encontrados, pois nunca serão expostos em algum museu:
nenhuma ponte do país suportaria o peso de tais colossos. Até agora, somente monólitos
"menores", até 50 toneladas, puderam ser removidos mediante o uso de modernos guindastes e
carretas. Apenas em tempos mais recentes foram fabricados guindastes capazes de suportar várias
centenas de toneladas. Isso, porém, nossos antepassados já sabiam fazer. Mas como?

Até parece que os povos antigos sentiram prazer especial em transportar gigantes de pedra por
sobre montanhas e vales: os egípcios iam buscar seus obeliscos em Assuã; os arquitetos de
Stonehenge obtiveram seus blocos de pedra ao sudoeste de Gales e em Marlborough; os escultores
da Ilha da Páscoa transportavam suas estátuas monstro, acabadinhas, de uma pedreira bem
distante até o local da ereção. E à pergunta sobre a origem de alguns dos monólitos de Tiahuanaco
ninguém sabe responder. Nossos ancestrais eram seres estranhos: gostavam realmente de
desconforto e construíam seus monumentos sempre nos locais mais impossíveis. Tudo isso apenas
porque gostavam da vida difícil?

Não queremos julgar tão tolos os artistas do nosso grande passado: poderiam ter erigido seus
templos e monumentos do mesmo jeito na proximidade imediata das pedreiras, não lhes tivesse
uma tradição antiga prescrito os locais de ereção de suas obras. Estamos convencidos de que o forte
inca de Sacsayuaman foi erigido sobre Cuzco não por mero acaso, mas, muito ao contrário; uma
tradição deve ter designado esse local como sagrado. Estamos convencidos também de que, em toda
parte onde foram achadas as mais remotas construções monumentais da humanidade, as sobras
mais interessantes e essenciais do nosso passado ainda permanecem escondidas no subsolo, e
poderiam muito bem ser de importância decisiva para o desenvolvimento futuro da cosmonáutica
de hoje.

Os ignotos cosmonautas estrangeiros que há tantos milhares de anos visitaram nosso planeta não
deviam ter tido visão menos ampla do que aquela que nós hoje acreditamos possuir. Estavam
convictos de que o homem algum dia iniciaria, por sua própria força e seu próprio saber, a
arrancada para o espaço cósmico. É um fato histórico que as inteligências de nosso planeta sempre
procuraram por espíritos afins, por vida e por inteligências que lhes correspondam no espaço
cósmico.

Antenas e transmissores da época atual irradiaram os primeiros impulsos de rádio para
inteligências alienígenas. Quando recebe remos resposta - se em dez, em quinze, ou cem anos - isso
não sabemos. Nem sabemos qual a estrela que devemos sondar, pois não temos idéia de qual seja o
planeta mais interessante para nós. Onde nossos sinais estarão alcançando inteligências estranhas,
semelhantes ao homem? Não o sabemos. Entretanto, há muita coisa a apoiar a crença de que a
informação necessária à objetivação desse intento está depositada para nós, aqui na Terra.

Esforçamo-nos por neutralizar a força da gravidade; experimentamos motores de propulsão a jato,
de energia imensa, com partículas elementares e com antimatéria. Mas estamos nós fazendo o
bastante para encontrar as indicações que estão escondidas na Ferra para nós, a fim de que
finalmente possamos estabelecer com certeza qual o astro em que tivemos origem?

Se tomarmos as coisas ao pé da letra, muito do que até agora só com dificuldade se encaixava no
mosaico do nosso passado acabou por se tornar muito mais plausível: não somente as pistas
importantes, encontradas em escritos antigos, mas até os "duros fatos", que se oferecem ao nosso
olhar crítico ao redor do globo. Afinal, dispomos da razão, como guia de nosso pensamento.
A compreensão última do homem será, portanto, constatar que a justificação de sua vida até o
presente e todos os seus esforços pelo progresso têm consistido em aprender do passado, a fim de
ficar preparado para contacto com a existência no espaço. Quando isso se realizar, o mais
inteligente e mais ferrenho individualista terá de compreender que a missão espiritual da
humanidade é colonizar o universo e perpetuar seus esforços e sua experiência prática. Então, a
promessa dos "deuses" poderá concretizar se: haverá paz sobre a Terra e estará aberto o caminho
para o infinito.

Assim que todas as autoridades, poderes e inteligências disponíveis se devotarem à pesquisa do
espaço cósmico, esclarecer se á convincentemente, através do resultado dessa pesquisa, a insensatez
das guerras terrestres. Quando homens de todas as raças, povos e nações se reunirem para a tarefa
supranacional de tornar tecnicamente possíveis viagens para planetas longínquos, a Terra, com
todos os seus mini problemas, se encolherá para a pequena dimensão que lhe corresponde, em
comparação com os processos cósmicos.

Os ocultistas podem apagar suas lâmpadas, os alquimistas destruir seus cadinhos, fraternidades
secretas despir seus hábitos. Disparates excelentemente bem vendidos durante milênios não mais
terão mercado. Quando o espaço cósmico nos abrir suas portas, chegaremos a um futuro melhor.
Baseamos as razões de nosso cepticismo, quanto à descoberta do passado, nos conhecimentos hoje à
nossa disposição. Ao confessar que somos cépticos, desejamos que isso seja tomado no sentido
adotado por Thomas Mann, ao fazer uma conferência, na década dos 20:

"O positivo no céptico é que ele julga tudo possível!"


http://www.mortesubita.org/jack/area-51/arquivos-ufologicos/eram-os-deuses-astronautas/eram-os-deuses-astronautas-capitulo-viii-a-ilha-da-pascoa-a-terra-dos-homens-passaros



postado por Daniel

terça-feira, 16 de março de 2010

sábado, 13 de março de 2010

IPCC Admite erro em previsão sobre aquecimento global

BBC - 21/01/2010
Revisão pelos pares.
O vice-presidente do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), Jean-Pascal van Ypersele, admitiu que o órgão cometeu um erro ao afirmar que as geleiras do Himalaia poderiam desaparecer até 2035.
O IPCC havia feito a previsão em 2007 em um relatório intitulado AR4, que trazia uma avaliação sobre os impactos do aquecimento global.
Saiba mais aqui
As geleiras no Himalaia estão desaparecendo mais rápido do que em qualquer outra parte do mundo (...) A probabilidade de elas desaparecerem até 2035 ou talvez até antes é muito alta", afirma o documento.
Recentemente, diversos cientistas contestaram os dados divulgados pelo Painel.
Em entrevista à BBC Yepersele admitiu o erro e disse que os dados serão revisados.
Defesa do IPCC
Apesar disso, o vice-presidente afirmou que o erro não muda a tendência atual do impacto das ações do homem no clima.
A polêmica voltou às discussões de diversos websites dedicados às mudanças climáticas nos últimos dias.
Alguns comentaristas afirmam que o erro pode ameaçar a credibilidade dos dados científicos sobre o clima, e também do próprio IPCC.
Mas Yepersele disse que esse não é o caso.
"Eu não vejo como um erro em um relatório de 3 mil páginas possa prejudicar a credibilidade de todo o conteúdo do documento", disse.
Erro de leitura
A afirmação de que as geleiras do Himalaia poderiam desaparecer até 2035 parece ter se originado em uma entrevista com o glaciologista indiano Syed Hasnain, publicada na revista New Scientist em 1999.
O dado voltou a aparecer em 2005 em um relatório do grupo ambientalista WWF - documento citado na avaliação de 2007 do IPCC.
Uma origem alternativa para a informação sugere que seria um erro de leitura de um estudo de 1996 que teria indicado que a data seria 2350.
Fisicamente impossível
A polêmica voltou à tona no ano passado, antes da Cúpula da ONU sobre o Clima em Copenhague, na Dinamarca.
Em dezembro, quatro importantes glaciologistas prepararam uma carta para publicação na revista científica Science na qual afirmam que o completo degelo das geleiras até 2035 era "fisicamente impossível".
"Não há como ser feito", disse Jeffrey Kargel, da Universidade do Arizona, à BBC, no período de publicação.
"Se você pensar em uma espessura de 200-300 metros, em alguns casos até de 400 metros - e se perdermos o gelo a uma taxa de um metro por ano, ou dois metros por ano, você não vai se livrar de 200 metros de gelo em meio século", afirmou Kargel.

fonte: Inovação Tecnologica

quinta-feira, 4 de março de 2010

Uma Lição Ambiental da Ilha de Páscoa.


Deixe-me contar uma triste história que será uma lição importante para nós.
A Ilha de Páscoa (Rapa Nui) é um local pequeno e isolado no imenso Pacifico Sul. Os polinésios utilizaram canoas para colonizar essa ilha há cerca de 2.900 anos. Levaram para lá porcos, galinhas, cães, ratos clandestinos, raízes de taro, inhame, bananas e cana-de-açúcar.
Os colonizadores encontraram uma ilha paradisíaca cujo solo fértil mantinha florestas densas, com grande diversidade e grama viçosa. Os polinésios desenvolveram uma civilização baseada em duas espécies de árvores existentes na ilha, as palmeiras gigantes e a tílha glabra (chamada hauhau). Eles utilizavam as palmeiras gigantes como abrigo, para criar ferramentas e para fazer canoas destinadas à pesca de peixes, como a toninha. Eles derrubavam as árvores hauhau e as queimavam para cozinhar e pala mantê-los aquecidos durante o inverno. Além disso, da fibra dessas árvores faziam cordas. As florestas forma derrubadas para que em seu lugar fossem feitas plantações.
A vida era boa na Ilha de Páscoa. Os habitantes do local tinham muitos filhos; em 1400 a população atingiu um numero entre 6000 e 20000 habitantes. Então, os residentes passaram a utilizar os recursos das árvores e do solo mais rápido do que poderiam ser renovados. Conforme esses recursos tornavam-se insuficientes para manter a população em crescimento, os lideres de diferentes clãs começaram a invocar seus deuses esculpindo pelo menos 300 imagens divinas em pedras. Lês orientavam as pessoas a cortar as maiores árvores para formar plataformas gigantescas para as esculturas nas pedras. Colocavam troncos embaixo para fazer rolas as plataformas e as estátuas ou faziam que 50 a 500 pessoas utilizassem cordas grossas para arrastar as plataformas e as estatuas pelos trilhos de madeira a vários locais na costa da ilha.
Ao fazer isso, eles esgotaram as preciosas árvores mais rapidamente do que podiam ser regeneradas – um exemplo de tragédia da população. Por volta de 1600, restavam poucas árvores. Sem as imensas árvores, os habitantes da ilha não podiam mais construir as tradicionais canoas para navegar em alto mais e caçar toninhas, nem pescar outros peixes nas profundas águas do oceano. Além disso, ninguém podia escapar da ilha em barcos.
Sem aquelas que um dia foram grandes florestas, que absorviam lentamente e liberavam água, as fontes e os córregos secaram, os solos expostos sofreram erosão, a produção das colheitas colapsou e veio a fome. Não havia lenha para cozinhar ou mantê-los aquecidos. Os habitantes famintos comeram todas as aves da ilha. Depois, começaram a criar e se alimentar de ratos, os descendentes dos caroneiros das primeiras canoas a chegar à Ilha de Páscoa.
Tanto a população quanto a civilização entraram em colapso quando os clãs rivais começaram a lutar pelos suprimentos alimentícios cada vez mais limitados. Conseqüentemente, os habitantes passaram a caçar e comer uns aos outros.
Exploradores holandeses chegaram à Ilha no dia da Páscoa, em 1922, talvez 1000 anos depois dos primeiros polinésios. Eles acharam cerca de 2000 polinésios famintos vivendo em cavernas em campos com poucos arbustos.
Assim como Páscoa em seu auge, a Terra é uma ilha isolada na vastidão do espaço, e não há nenhum outro planeta adequado para onde migrar. Da mesma forma que na ilha do Pacífico, nossa população e o consumo de recursos estão crescendo exponencialmente, porém nossos recursos são finitos.
Será que os humanos na Terra reviverão em maior escala a tragédia ocorrida na Ilha de Páscoa ou será que aprenderemos a viver de modo mais sustentável neste planeta que é nosso único lar? O conhecimento científico sobre como a Terra funciona e mantém a si própria é o ponto principal para aprender a viver de modo mais sustentável, esse é o assunto que será discutido neste capítulo.

Texto retirado de: Miller, G. T. Ciência Ambiental. São Paulo, 11ª Ed. Thomsom Learning, 2007.


Postado por: Juliana Laís Armstrong Lopes.

quarta-feira, 3 de março de 2010

"Educação"

Basta que se atente para os problemas da educação no Brasil, para que o medo nos pegue pelo pescoço.
Como levar esse país a frente com 20 milhões de analfabetos, e um sistema educacional entregue quase a mesma burocracia que Portugal instalou entre nós ao longo do século XVI?
O trabalho dos grandes educadores brasileiros, um Anísio Teixeira, um Paulo Freire, um Fernando Azevedo, inspirou movimentos e provocou mudanças, mas sem a necessária continuidade.
É como se uma geração posterior, julgando-se mais sábia, houvesse resolvido sempre interromper o que fora feito e sair em busca de novas soluções.
Nem sempre consentâneas com a realidade.


Antonio Olyntho

Postado: Priscila F.

terça-feira, 2 de março de 2010

O início...






Os integrantes da equipe são:

Alana Alves
Aline Mussilini
Camila Alves de Lima
Daniel F. Jacomassi
Juliana Laís Armstrong Lopes e
Priscila Ferreira da Silva


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E para dar o início ao blog, vou postar o código florestal, que alguns alunos não o conhecem.

-> Código Florestal

Será que o código florestal tem que ser reformulado? O que deve mudar nele?
leiam, pensem e comentem :D


~*Cah Alves