terça-feira, 2 de março de 2010

O início...






Os integrantes da equipe são:

Alana Alves
Aline Mussilini
Camila Alves de Lima
Daniel F. Jacomassi
Juliana Laís Armstrong Lopes e
Priscila Ferreira da Silva


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E para dar o início ao blog, vou postar o código florestal, que alguns alunos não o conhecem.

-> Código Florestal

Será que o código florestal tem que ser reformulado? O que deve mudar nele?
leiam, pensem e comentem :D


~*Cah Alves

2 comentários:

  1. Não consigo entender toda esta discussão sobre o código florestal. Todo este movimento originou-se pela “necessidade” de “ampliar a fronteira agrícola”. Pois bem, peguemos um exemplo.
    O código florestal não é nada novo, data de 1965, contudo é considerado um documento muito a frente de seu tempo. Todos os setores de produção agrária estão condicionados a segui-lo a partir de sua data de promulgação. Pois bem, o setor florestal (florestas plantadas) é, sem sombra de dúvidas, o setor da economia onde o código florestal é mais exigido e cumprido. Isso acontece pelo fato de que é muito mais “romântico” desrespeitar a lei para produzir alimentos do que para produzir madeira. O setor florestal brasileiro, é o mais produtivo do planeta, possuindo as florestas com os maiores IMA (incremento médio anual < 35m³ há/ano e 80m³ há/ano para pinus e eucaliptus respectivamente > ) do mundo, suprindo assim, todas as necessidades nacionais e de exportação com ínfimos 0,7% das áreas abertas utilizáveis do território nacional, e o mais interessante, cumprindo em sua totalidade o código florestal (florestas plantadas). Ainda assim, a produção de madeira (reflorestamento) aumentou dos anos 80 a 2009, incríveis 120%, sem a necessidade de desmatamento de nenhum hectare de floresta nativa, mas apenas com métodos silviculturais eficazes e melhoramento genético. (ABRAF, 2009)
    Munido destas informações, é interessante refletir se há ou não a necessidade de alterar o código florestal. O Brasil possui 40% das terras em uso do território, coberto por pastagens, isso representa mais de 180 milhões de hectares, sendo mais da metade, constituinte de pastagens degradadas. Isso nos indica que, o argumento de que precisamos de “novas fronteiras agrícolas” não procede! Utilizamos as terras já abertas para o uso de forma não otimizada, o percentual de gado/ hectare é baixíssimo no Brasil. (IBGE, 2006)
    Ora, se possuimos áreas abertas de sobra para agricultura, silvicultura e pecuária, pra que devemos alterar o código florestal? Para desmatarmos mais? Se o setor florestal hoje é totalmente adequado ao código florestal, por que o setor agrícola não pode se adequar?
    Sim, é fato que o código não é perfeito, um exemplo clássico é que ele não contempla o pequeno proprietário que possui uma área com morros (APP), rios (APP), nascentes (APP), pouca área agricultável e de quebra, ainda precisa delimitar a RL, imaginem todos estes fatores ocorrendo na mesma propriedade, como acontece no Estado de SC. Essas particularidades devem sim, ser estudadas e analisadas por PROFISSIONAIS, isentos de ideologias político-partidárias, preconceitos setoriais, ambientalismo xiita e populismo. Contudo, o código florestal de uma maneira geral, atende a todas exigências para um crescimento agrícola consciente da necessidade de preservação ambiental.
    Não vejo a reforma do código florestal como uma medida para alavancar a agricultura ou o setor agrário, vejo esta possivel reforma, como forma de encobrir empresário agrícolas que tiveram 45 anos para adequarem suas propriedades a lei e neste meio tempo objetivaram apenas os lucros, passando o meio ambiente e a legislação vigente para segundo plano.
    Obrigado pelo espaço.

    Rodrigo Cordeiro dos Santos
    Eng. Florestal

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